Li algo uma vez (não me lembro onde) que ficou comigo até hoje; “ninguém acredita no que a bíblia diz, todos acreditam no que acham que a bíblia diz.” Assim que li esta frase percebi o quanto ela é verdade, parece que hoje em dia cada um tem sua própria religião personalizada. Até mesmo aqueles que nunca estudaram a bíblia tem plena convicção de que conhecem seu conteúdo. Do outro lado, vemos pessoas que não acreditam na autoridade ou veracidade histórica de seu conteúdo, e a conhecem bem. Talvez por já terem sido crentes ou simplesmente por gostarem de ler livros de ficção. O meu maior problema é com aqueles que possuem um livro ‘sagrado’ como guia e insistem em continuar acreditando no que querem, ignorando o fato de que suas crenças deveriam estar ancoradas no que estelivro sagrado supostamente diz.
O primeiro livro da bíblia cristã, Gênesis, apresenta a criação do mundo e do universo como um processo de seis dias literais, algumas pessoas enxergam esses “dias” como se representassem períodos muito mais longos de tempo (falaremos a respeito disso em outro post). Outras pessoas (mais notavelmente o biólogo de Oxford Andrew Parker) chegaram ao ponto de sugerir que o Gênesis é inteiramente consistente com a evolução. Será mesmo?
Mas e aí? A criação do universo na bíblia dá margem para interpretação figurativa ou somente literal?